quinta-feira, 31 de maio de 2007
Which Desperate Housewife Are You?
Uma amiga mandou-me o link para fazer o teste: Which Desperate Housewife Are You? . Fiz e curiosamente o resultado foi: Your Desperate Housewives double is Lynette!
Porque será que não me surpreendeu?
Greve
Tratar dos filhos não é tarefa que sinta vontade de fazer greve o pior é que neste "emprego" a flexibilidade e a polivalência são lei.
Atrás do cuidar dos filhos vem o conteúdo funcional completo de mulher-a-dias. Porque é que aqui ninguém denuncia infracção por acumulação de funções?
terça-feira, 29 de maio de 2007
Museu do Pão
Durante a viagem à Serra da Estrela na última Pascoa, visitámos o Museu do Pão. É interessante mas o mais giro de tudo foi a sala dedicada ás crianças - a sala pedagógica. Vale a pena visitar.
Teorias I (e meia)
Hoje de manhã receei mais um acordar repentino pelo bombardeamento de perguntas dificeis do Tiago, mas afinal ele só queria saber se eu já sabia que o nosso planeta se chama planeta azul e porque razão se chama desta forma.
Não foi mau! Eu só gostava de saber é porque razão estas conversas têm de ser sempre antes das 9 da manhã.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Dia da mãe
Este ano no dia da mãe a Marta presenteou-me com um caderno para escrever receitas. No inicio estava um poema e o meu retrato desenhado por ela.
De salientar a razão porque ela gosta de mim: porque a levo para o laréu - A mãe leva-me à bica (entenda-se ao café).
Outro pormenor interessante é o facto de eu ter 4 braços. Deve ter tido em conta o numero de coisas que habitualmente faço em simultâneo!!
Poema à mãe
A Mãe
É uma arvora
E eu uma flor.
Tem olhos altos
Como as estrelas
E os cabelos dela
Brilham ao sol.
Tem os pés à altura
Dos meus.
Ao lado deles eu gosto
De correr.
Faz coisas mágicas:
Transforma farinha
E ovos em bolos,
Linhas em camisolas,
Trabalho em dinheiro.
Tem mais força
Que o vento:
Carrega sacos e sacos
Do supermercado
E ainda me carrega a mim.
Quando canta
Tem um pássaro na garganta.
Conhece o bem e o mal
Diz que é bem
Partir pinhões
E partir copos
É mal.
Eu acho tudo igual.
Todos os autocarros,
Descobre as histórias
Que contam
As letras dos livros.
Tem uma barriga redonda,
Que em vez de uma bola,
Guarda um bebé.
Podia ser só minha.
Mas é do pai,
Do emprego,
Da casa,
Da barriga,
Do mundo.
À noite descasca batatas,
Eu desenho caras nelas
E a cara mais linda
É a da minha mãe.
Eu perdi o Dó da minha viola
Eu peredi o Tó da minha biola,
da minha biola eu peredi o Tó.
Mamir é muita bom, é muita bom.
Mamir é muita bom, é muita bom.
Refrão: É bom caraiáda, é bom caraiáda, é bom, é bom, é bom...
Para quem conhece a música: no comment
Para quem não conhece garanto que tem uma letra perfeitamente normal e que não fere as regras na moral e bons costumes.
Retrato de família
Piratas das Caraíbas
Não resisti e contei-lhe antes de tempo que íamos ao cinema ver os Piratas das Caraíbas. O resultado já era esperado, cansou-me a cabeça:
Já são 4:30?
Mãe, já está na hora?
Já é de tarde?
Mas o resultado valeu a pena.
Num filme para maiores de 12 anos, o Tiago com 6 anos riu como se não houvesse amanhã. O resto do público já se ria de o ouvir rir. Conseguiu ser um palhaço/estrela maior que o Captain Jack Sparow, naquela sessão.
P.S. O pai esquece-se sempre de alterar a data que aparece por defeito na máquina. Como é evidente a foto não é de 2004, nessa altura o Tiago tinha 3 anos.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Surpresa
O Tiago anda, desde que ouviu falar que ía sair mais um filme da saga dos Piratas das Caraíbas, a pedir para ir ao cinema. Já viu os dois primeiros e surpreendeu todos como se comportou no cinema, pois mesmo perante as cenas mais violentas riu que nem um perdido. Foi o primeiro filme, sem ser de animação, que foi ver ao cinema.
Não sabe ainda que estou a planear levá-lo este fim-de-semana.
Vai adorar. Bem, e a mãe também. Mais que não seja pelo elenco incluir um actor que só por si é muito agradável à vista!
Teorias I
Numa manhã como tantas outras ás 8 e pouco, a caminho da escola:Filho - Mãe, quem é o nosso dono?
Mãe (ainda com a sonolencia matinal habitual) - Oh filho, o nosso não sei, mas o teu e da tua irmã sou eu e o pai. (Isto na tentativa de dar logo ali uma mensagem subliminar ao diálogo - em vão diga-se de passagem)
Filho - Mas eu já sei quem fez isto tudo.
Mãe (a começar a acordar rápidamente) - Sabes?
Filho - Olha, os animais foram feitos pelo José (entenda-se S.José, pai de Jesus), e o planeta foi o Afonso Henriques. Não é assim, mãe?
Nesta fase do diálogo acordei definitivamente. O que havia de responder a isto?
Mãe - Bem, mais ou menos. O Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal que já morreu.
Filho - Pois eu sei que agora são outros a mandar.
Mãe - Mas, então e se foi ele que fez o planeta como é que existiam os dinossauros, que tanto gostas, se estes são mais antigos que Portugal?
Filho - Então, os dinossauros foram feitos pelo José!
E pronto! Perante isto, não argumentei para não correr o risco de receber de volta uma resposta assim lógica e deixei este esclarecimento para segundas nupcias.