sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Fumar ou Não Fumar

Lei anti-tabaco - A maior prova que estamos num país cuja população ainda está muito longe de atingir qualquer nivel de civilização.
Esta questão vai muito além do que são os direitos de fumadores ou não fumadores, do que é incomodar ou não incomodar.
Numa altura em que se fala tanto em acessibilidade será que não é evidente que permitir que se fume em recintos como restaurantes, cafés, bares ou outros estabelecimentos é vedar o acesso destes espaços a pessoas que sofrem de problemas de saúde crónicos? Estes não são optativos como o acto de fumar, ou se sofre deles ou não.

Será que estas pessoas não têm direito de beber um copo com os amigos, de dançar numa discoteca ou de jantar descançadamente com a família sem ter de se retirar por não poder suportar o ambiente?
Não estou a falar só de asmáticos, mas de outros problemas respiratórios tão graves que impossibilitam a pessoa suporta qualquer tipo de fumo.

Sei do que falo pois infelizmente tenho uma pessoa bastante proxima que sofre de um problema destes e que não pode frequentar espaços pequenos onde se fume, apenas porque isso lhe desencadeia uma crise de falta de ar.

Uma crise de falta de ar não se "apaga" como se apaga um cigarro.



segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal


Desejo a todos os amigos que conheci neste mundo dos blogs, um Feliz Natal
Que o nascimento de Jesus seja sempre uma inspiração para uma vida cheia de paz e amor.

Um beijo para todos da mãe de dois.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Cool - Gwen Stefani

It's hard to remember how it felt before
Now I found the love of my life...
Passes things get more comfortable
Everything is going right

And after all the obstacles
It's good to see you now with someone else
And it's such a miracle that you and me are still good friends
After all that we've been through
I know we're cool

We used to think it was impossible
Now you call me by my new last name
Memories seem like so long ago
Time always kills the pain

Remember Harbor Boulevard
The dreaming days where the mess was made
Look how all the kids have grown
We have changed but we're still the same
After all that we've been through
I know we're cool

And I'll be happy for you
If you can be happy for me
Circles and triangles, and now we're hangin' out with your new girlfriend
So far from where we've been
I know we're cool

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Goo Goo Dolls - Iris

Por muitas vezes que ouça esta música sinto sempre esta sensação estranha. E tanto que me diz esta letra...

Quantos estariam dispostos a "cair" por amor?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Pai Natal e....

- Fomos ver o Pai Natal e vi também duas renas e uma "Pai Natala".

Vaca III

Não queria mas vou esclarecer um pouco o post anterior.
Digamos que temos uma amiga, que frequenta a nossa casa, cujos filhos brincam com os nossos...e de repente essa amiga, um dia, lembra-se de saltar descaradamente para o colo do nosso marido de pernoca aberta nas nossas barbas (o que ela não sabia é que as barbas estavam tão perto).

O que vale é que o meu rapaz não gosta de "carne de vaca gratuita", prefere "espécies mais difíceis de arranjar".

Vaca

Ando à procura de uma vaca para o meu presépio.
A que tinha ficou sem cabeça.
É coisa que acontece a muita vaca!!

Vaca II


Quem não pede, não ouve Deus. Pois bem, tanto eu pedi para encontrar uma vaca avulso para o meu presépio que sábado à tarde era à escolha: ele era castanhas, malhadas e brancas. Não há fome que não dê em fartura! Apenas um pormenor: as ditas não cabiam no presépio e, ao contrário das outras, são bípedes.

Eu sei não parece um post muito digno de uma mãe de família, mas acreditem que se conhecessem tais personagens diriam muito pior. Com todo o respeito pelas vacas que coitaditas não têm culpa que o seu nome sirva para adjectivar pessoas com determinadas caracteristicas.

Em família

E que bem que sabe um programa em família.
Depois chegar a casa vestir os pijamas e ficarmos todos na mesma cama aninhados a ver um bocadinho de televisão até os mais pequenos serem tomados pelo sono e ficarmos apenas os dois num sossego tão raro de desfrutar na correria do dia-a-dia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Confraternização de Natal

Jantar de Natal do serviço, hora de encontro: 21:00.
21:00????
Estou a ficar velha ou é mesmo tarde para se jantar?
É um jantar de Natal ou uma "saída à noite" de Natal?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Chatas

- Marta anda vestir.
- Ainda não, agora 'tou a brincar.
- MARTA!
- Oh pá!
- Mas porque é que quando te chamo para te vestir nunca vens logo e respondes sempre não. És uma chata!
- Pronto, somos duas!

(que forma tão subtil de chamar à mãe uma coisa que não lhe é permitido)

Mães



Há dias conversei com uma recém-mãe que como tantas sente-se na obrigação de demonstrar o ar repleto de felicidade que a maternidade lhe proporciona.
Na verdade, a maternidade é uma bênção, é algo maravilhoso e misterioso.
No entanto, quando acontece pela primeira vez e nos primeiros meses as coisas não são logo bem assim. Isto não quer dizer que não se ame incondicionalmente o filho que se acabou de gerar, mas o facto é que as alterações hormonais bruscas reflectem-se nos mais diversos sentimentos e estados de espírito que se sentem em simultâneo e que se alteram de um momento para o outro.

Não é preciso ser uma depressão pós-parto, basta esta instabilidade física inerente ao parto e a insegurança e receio do futuro pelo novo papel que passamos a ter na vida, para gerar este turbilhão.

No entanto, as observações do tipo: "só tenho vontade de chorar", "choro por tudo e por nada", "cada vez que fico sozinha sinto um pânico imenso", "e se ele adoece", "não me apetece ver ninguém"...Não são muito bem recebidas pela sociedade em geral, e o pior recebem criticas/comentários marginalizantes de outras mães mais velhas de outra geração.

Esta recém-mãe com quem falei há dias também começou pelo "rolo cor-de-rosa do filme". Mas assim que outras mães como eu começaram a falar de todos aqueles sentimentos estranhos que nos invadem nos primeiros tempos do primeiro filho, ela desabafou e chegou a suspirar "ainda bem, porque eu já estava assustada a pensar que era a única que passava por isto, até já fui ao psicólogo a pensar que não era normal".

Realmente, mesmo perante tanto sofrimento/instabilidade a maternidade é maravilhosa e assim que tudo passa não podemos imaginar a nossa vida sem aquela "coisinha" pequenina a quem demos vida e depende tanto de nós. No entanto, se calhar se houvesse um diálogo mais aberto com as pré-mamãs, não tratando estes temas quase como tabus, estas se sentissem menos sozinhas e menos "anormais" quando se deparam com uma realidade que foge em muito ao quadro perfeito que lhes pintam.

Devo acrescentar que a experiência do meu primeiro filho foi indescritível e com ela cresci muito mesmo como pessoa, mas vivi de uma forma muito mais descontraída e aproveitei muito mais a minha segunda gravidez, e mesmo os primeiros tempos do segundo filho, pela experiência que já tinha e pela maior confiança em mim como mãe.

Ontem falei com essa mesma mãe que estava tão angustiada há uns dias, e parecia outra só por ter desabafado e saber que há mais como ela (se calhar todas).


terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"Amor sem Palavras"

Dessa vez
não falamos de raiva.
Ficamos no bar das canções
e juntamos os olhos
num beijo quase doce.
Caíram palavras inaudíveis,
deslizaram carinhos
mudos e clandestinos,
mas a música que ouvimos,
trazida da saudade
molhou-nos a face
acordou-nos
e nós lá fomos ao mundo.
Alargamos a distância
entre nossos olhos,
apanhamos as palavras,
recolhemos ao silêncio dessa hora
e cada um se vestiu de rotina
e foi embora.

Este poema premiado foi escrito pela minha amiga Mila que simpaticamente me deixou publicá-lo aqui no meu blog.
Beijinho grande para ti Mila.