Espaço temporal

M - Mãe, quando eu for grande e tiver os meus filhos, e for trabalhar...hoje é antigamente, não é?

Carnaval 2009

O Carteiro, o Carteiro, o Carteiro e o seu gato preto e branco...

Captain Jack Sparow (mas ainda melhor)

Palavras começadas por M

- Mãe, vamos dizer palavras começadas por M.
- Ok. Massa.
- M.
- Mesa.
- Mãe.
- Manuela
- Menino.
- hummmmmm, 'pera, estou a pensar......hummmmmmmm...
- Qual é o primeiro nome da avó?
- Avó!.....mas não começa com M.

Quando for grande....

Tiago: Mãe, já não quero ser carteiro.
Mãe: Não?
Tiago: Não. Quero ser empregado de restaurante...(pausa)...em Paris.
Mãe: Em Paris? Que fino!
Tiago: Vou ser cozinheiro. De manhã tomo o pequeno-almoço e vou logo para Paris.
Mãe: Se calhar é melhor morares lá, isso assim sai muito caro. A não ser que sejas muito rico e tenhas um avião particular e venhas dormir a Portugal.
Tiago: Mas eu não sou rico.
Mãe: Mas podes vir a ser, se fores dono do restaurante e este for famoso.
Tiago: Mas eu tenho de dar o troco às pessoas.
Mãe: E dás, se enriqueceres há-de ser com o que ganhas com o restaurante, já sem contar com o troco.
Tiago: Até já sei o nome para o restaurante: Ratatouille.

Salazar e o regime

Tiago: Mãe, aqui era a casa do Salazar?
Mãe: Não, aqui era a prisão para onde ele mandava as pessoas que não gostavam dele e que falavam mal do regime dele.
Tiago: Os maus?
Mãe: Não, os maus naquele tempo eram os policias. A policia não era como hoje, para nos proteger dos maus, só prendia quem era contra o Salazar. Aqui estiveram presas muitas pessoas boas que o único crime era quererem ter liberdade de opinião e pensarem de forma diferente do Salazar.
Tiago: E era para aqui que ele trazia as namoradas?


Será que ele não percebeu bem o conceito de prisão politica, ou acha que todas as namoradas eram contra a situação?

Acidentes domésticos

Depois de muitos avisos o Tiago, teimoso que é, voltou a apoiar-se no aquecedor a óleo.
O resultado foi o esperado, o aquecedor tombou e caiu em cima de um pé.
Mesmo de pijama lá foi a caminho do hospital.

(em casa antes de irmos para o hospital)
T - Eu quero ir já ao hospital tratar disto.
M - Oh Tiago isso não é nada. Vais ver. Eles vão ver se se vê o osso...
T - O osso? Buáááaáááá
M - Não, na fotografia (entenda-se RX)
Pai - Isso não custa nada. Custa mais tirar um dente.
T - Buááááaá, mas eu não quero tirar um dedo.
Pai - Dente, não é dedo.


(a caminho do hospital)
T - Mãe, eu vou andar de muletas para sempre?
Mãe - Não.
T - E de cadeira de rodas.
Mãe - Não, Tiago. Não vais andar de cadeira de rodas. Isso é só ferido, vão ter de te colar o dedinho como fizeram na cabeça da mana.
T - Buáááááaáááa


(no hospital)
Enfermeira - Agora vou só limpar o teu dói.
T - Eu não quero olhar!!! (a tapar a cara com um olho à espereita) Isso vai arder?
Enfermeira - Não, é só água com sal, é soro.
T - Ai Ai Ai Ai Ui.....

(mais tarde)
Enfermeira - Agora a Drª vai ver o teu pé.
T - Eu não quero mais água-ardente!!! (entenda-se, água que arde é água-ardente)


Pensar que a M fez um corte na cabeça do qual teve de ser espremido um coagulo e não deu um ai!!! Por isso é que os homens não podem parir.