Verão é época de festas e arraiais. Por estes lados, todos os anos nesta altura há uma festa que atrai sempre um mar de gente. No meio de tanta gente encontramos sempre muitas pessoas conhecidas.
Num dos dias desta festa, ia eu e o meu companheiro quando encontrámos uma amiga da M. Amiga esta que é colega de escola desde a creche, portanto desde 1 ano de idade.
Perguntou-nos pela M, ao que respondemos que estava de férias com o pai.
Perante isto a pequenita pergunta ao ouvido do meu companheiro: "Mas tu não és o pai da M?"
Depois de 5 anos de frequentarem a mesma escola a pequenota nunca viu o pai da M ir pô-la à escola e muito menos o viu nas festas. A única pessoa que ela vê connosco, e é apenas neste último ano, é mesmo o meu companheiro. Logicamente, como única figura masculina que viu junto da M ou a acompanhar a mãe da M, este seria o pai.
De ressalvar que este grupo de crianças e pais, se conhecem todos pela participação activa na vida escolar através das festas de final de ano e carnaval, reuniões, festas de aniversário... Foi um grupo que se manteve homogéneo durante todos estes anos. No entanto, o pai da M é desconhecido dos colegas desta e de grande parte dos pais por nunca ter participado em nenhuma actividade.
Uma vez que é, o meu companheiro, a pessoa que vêem acompanhar a M e a mãe da M, para estes petizes é estranho pensar que existe uma outra pessoa que é o "pai da M", pessoa esta que nunca viram e, que ao contrário dos pais deles, nunca participou nas actividades desenvolvidas por este grupo.
Sem comentários:
Enviar um comentário