Foi o dia em que ouvi um pai a propor, como solução ideal, para a regulação do exercício das responsabilidades parentais a separação de dois irmãos, que um vivesse com o pai e o outro com a mãe encontrando-se apenas aos fins-de-semana.
Para além do absurdo da solução, viesse de quem viesse, ser o pai a propô-la torna tudo mais arrepiante.
Felizmente temos magistrados justos e que defendem o superior interesse das crianças.
Hoje, olho para trás e apenas vejo um ano inteiro de tormento e sofrimento, para mim e para eles, um ano de gastos emocionais, gastos de tempo e dinheiro para o resultado ser o lógico, o justo, o mais adequado e que mais defende as crianças, e o que eu tinha proposto desde o inicio.
Ser mãe ou ser pai, mais que um substantivo, deve ser entendido como um adjectivo que nem todos, que o são biologicamente, são dignos de o receber.
2 comentários:
E aqui estás com uma familia reconstruída, cheia de peripécias e já com uma história fantástica a 4 (ou a 6, sendo que do outro lado também há dois, se bem percebi!)
Muitas felicidades é o que vos desejo;)
É verdade. Somos 4 a tempo inteiro e 6 de vez em quando (mas no fundo somos sempre 6). Obrigada, querida, pelos votos de felicidades
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