quarta-feira, 25 de novembro de 2009

RRP

Ontem foi a primeira audiência para a Regulação das Responsabilidades Parentais dos meus filhotes.
É triste ter de deixar para terceiros a decisão de assuntos desta natureza, mas perante a inflexibilidade tem de se recorrer a quem de direito.

Tenho esperança na justiça e no meu esforço como mãe durante todos estes anos, que foi como que mãe solteira dada a demissão das responsabilidades de pai que o progenitor demonstrou sempre.

De repente o pai lembrou-se que o é, e se há aspecto positivo em todo o processo é este: o facto de o pai se passar a ocupar dos filhos, coisa que não fazia.

Só é pena que se esqueça todo o tempo que fui eu, em exclusivo, que me ocupei dos meus dois, e tudo isso agora pareçam pormenores.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sorte ou azar



- Mãe, tu não tens só azares, pois não?

- Não, filha. A mãe até é muito sortuda. Senão vê: tenho-te a ti e ao mano que são os meus maiores tesouros, tenho um emprego que me permite ganhar dinheiro para nos sustentar, tenho uma casinha (e que casinha fixe que temos) para nos abrigarmos e para estarmos com a nossa família e amigos, e tenho outra coisa muito muito importante....

- Tens o N, que gosta muito de ti.

- Pois é filha.

- E o T e a M que também gostam de nós. (os filhotes do meu amor)

- E muitos amigos, filha. Amigos daqueles que aparecem sempre que precisamos deles, estejam onde estiverem. Por isso como vês, não tenho só azares. Tenho até muita sorte.

- Tu também és boazinha, por isso tens tantos amigos.


Parecendo que não, esta conversa matinal com a minha filhota mais nova demonstra bem que, efectivamente, no que é realmente importante, sou muito sortuda. E que alento isto dá à vida...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

alergia eucaristica

- Mãe, o N fez a primeira comunhão?
- Fez.
- Então ele vai agora lá à frente comer aquilo?
- Não, não vai.
- Porquê?
- Qualquer dia a mãe explica-te porquê.
- Ah, já sei! Faz-lhe borbulhas, né?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A tempo de apanhar o comboio

O T entrou para a creche em 2003 e a M em 2004. Desde então que há reuniões regulares nas escolas de ambos, na medida de pelo menos 2 por ano na creche e Jardim de Infancia e 3 por ano no 1º ciclo.

Para além destas, na creche e jardim de infância ainda acresciam os vários dias de ensaios para as festas de natal e de encerramento de ano lectivo.

Pois bem, este é o sétimo ano em que o T está num estabelecimento de educação ou ensino e, depois de tantas vezes lhe pedir, insistir e levar com respostas tortas, foi preciso me separar do pai dos meus dois para este ir a uma reunião.

Enfim, pode ter acordado tarde como marido, mas como pai espero, para bem dos meus dois, que vá muito a tempo.

Porcaria de um arroz


Dia em que alguma coisa foge da rotina habitual, das actividades habituais, os horários alteram-se pois está tudo tão bem montado, tipo puzzle, que à mínima alteração fica tudo desmontado.

O que vale é que tenho o meu "mais que tudo" para me auxiliar nestes imprevistos.

Ontem foi um dia desses, e dividimos tarefas, como sempre. Eu fui tratar dos assuntos académicos do meu primogénito e ele do jantar.

Porém, entre fazer jantar, tratar de outras tarefas quotidianas e ainda ir buscar aqui a mãe de dois, o meu amor começou a ficar um bocado em stress.

Perante este estado de ansiedade o T reagiu. E num tom de como se fosse um perfeito disparate aquele estado exagerado de nervos disse: - Oh N, vocês não se vão separar por causa da porcaria dum arroz, pois não?


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mãe babada

Nova faceta do T: poeta compositor.

Não me venham com histórias, eu sou mãe, e para as mães o que os filhos criam é sempre brilhante!