- Mãe, quando tinhas a barriga grande, eu estava lá dentro, não era?
- Estavamos os dois, não era Tiago?
- Não Marta. Primeiro estive eu depois tu. É por isso que temos as caras iguais.
- Não temos nada, porque eu tenho a cara suja e tu não. Eu tenho bigode de leite e tu não!
terça-feira, 31 de julho de 2007
O que queres ser quando fores grande?
- Quero ser mágico - diz o Tiago.
- E tu Marta o que queres ser quando fores grande?
(De ressalvar que na festa de final de ano a sala da Marta foi cantar a música dos alimentos onde dizia: "Eu quero crescer, ser um valentão, come hortaliças.....")
Então a Marta responde convictamente: - Quando crescer quero ser um valentão!
- Eh mana, queres fazer wrestling? ( com ar desiludido)
- E tu Marta o que queres ser quando fores grande?
(De ressalvar que na festa de final de ano a sala da Marta foi cantar a música dos alimentos onde dizia: "Eu quero crescer, ser um valentão, come hortaliças.....")
Então a Marta responde convictamente: - Quando crescer quero ser um valentão!
- Eh mana, queres fazer wrestling? ( com ar desiludido)
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Férias
Chegou o desejado dia, estão de férias!
Há duas semanas, desde a festa dos finalistas, que perguntavam quando é que afinal entravam de férias.
E pronto, lá foram bem cedo para casa dos avós, em pijama - Sim, porque estão de férias e há que, mesmo tendo de levantar cedo, manter a isenção de horários e mostrar bem que não há cá pressas para se vestirem!
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Afinal, é i ou ei???
- Mãe, eu di a louça à Rita e não parti.
- Marta, não é di, é dei.
- Mãe, eu dei a louça à Rita e não partei.
- Marta, não é di, é dei.
- Mãe, eu dei a louça à Rita e não partei.
Etapas
Hoje é o fim de uma etapa! O Tiago acaba hoje o ensino pré-escolar.
Fica uma sensação estranha de expectativa do futuro e de uma saudade antecipada.
A maior parte do grupo já está junta desde a creche e os pais e mães também conviveram, neste período, trocando experiências e partilhando alegrias. Foram festas com peças de teatro em que os pais, pelos filhos, fizeram figuras nunca imaginadas; foi a entreajuda nas fases mais ou menos complicadas típicas desta faixa etária (2-5 anos)...
Aqui se prova que mesmo perante condições que estão longe de serem as ideais, com grandes problemas a nível da parte edificada, as pessoas é que contam!Fica uma sensação estranha de expectativa do futuro e de uma saudade antecipada.
A maior parte do grupo já está junta desde a creche e os pais e mães também conviveram, neste período, trocando experiências e partilhando alegrias. Foram festas com peças de teatro em que os pais, pelos filhos, fizeram figuras nunca imaginadas; foi a entreajuda nas fases mais ou menos complicadas típicas desta faixa etária (2-5 anos)...
O meu filho teve a sorte de ter uma das melhores educadoras que já conheci. Acompanhada por uma excelente auxiliar, ajudou-o a crescer e foram, as duas, as guias que o levaram ao gosto pela aprendizagem, ao desenvolvimento das suas capacidades cognitivas e lhe ensinaram regras básicas de integração social. Qualquer construção requer uma boa base, o Tiago recebeu a melhor base para a construção do seu percurso escolar e pessoal. Às duas um muito obrigada e um grande beijinho.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Paixão de Cristo
segundo Tiago:
- O Jesus quando era pequeno ajudava o pai que era carpinteiro.
Depois cresceu e gostava muito de andar a contar histórias. Mas os maus não gostavam nada das histórias que ele contava e foram contar ao rei. Então o rei quis prendê-lo.
O Jesus e os amigos foram todos jantar. Foi a última vez que jantaram todos juntos porque um dos amigos dele traio-o com um beijo na cara. Assim os maus levaram o Jesus e puzeram-no numa cruz pregado com pregos.
Depois de ele ter morrido puzeram-no numa gruta. Depois de 3 dias, olha que foram 3 dias, foram lá e só lá estavam as peles.
- Ó filho, não seriam as vestes, a roupa dele?
-Era isso! Ele não estava lá porque o pai dele foi lá buscá-lo, o José. Sabes quem é o José, não sabes? O marido da Maria.
- Mas então não foi Deus que o ressuscitou?
- Lá na escola disseram-me que foi o pai dele. É o José, não é?
Depois vêm-me falar em famílias tradicionais!!!
- O Jesus quando era pequeno ajudava o pai que era carpinteiro.
Depois cresceu e gostava muito de andar a contar histórias. Mas os maus não gostavam nada das histórias que ele contava e foram contar ao rei. Então o rei quis prendê-lo.
O Jesus e os amigos foram todos jantar. Foi a última vez que jantaram todos juntos porque um dos amigos dele traio-o com um beijo na cara. Assim os maus levaram o Jesus e puzeram-no numa cruz pregado com pregos.
Depois de ele ter morrido puzeram-no numa gruta. Depois de 3 dias, olha que foram 3 dias, foram lá e só lá estavam as peles.
- Ó filho, não seriam as vestes, a roupa dele?
-Era isso! Ele não estava lá porque o pai dele foi lá buscá-lo, o José. Sabes quem é o José, não sabes? O marido da Maria.
- Mas então não foi Deus que o ressuscitou?
- Lá na escola disseram-me que foi o pai dele. É o José, não é?
Depois vêm-me falar em famílias tradicionais!!!
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Não gosto de tomates
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Quem conhece
terça-feira, 17 de julho de 2007
Mau feitio
Porque é que há pessoas que despertam em mim uma embirração crónica?
E quando as conheço ainda é como o outro, mas e quando só conheço o que escrevem e mesmo por isso não as suporto?
E o que mais me irrita é que acabo sempre por ir espreitar o que vão escrevendo. Acho que, no fundo, tenho uma esperança de mudar de opinião e chegar à conclusão que este sentimento gerou-se com base num post mal interpretado e que a rapariga até tem alguma coisa de interessante a vaguear pelo cérebro.
E quando as conheço ainda é como o outro, mas e quando só conheço o que escrevem e mesmo por isso não as suporto?
E o que mais me irrita é que acabo sempre por ir espreitar o que vão escrevendo. Acho que, no fundo, tenho uma esperança de mudar de opinião e chegar à conclusão que este sentimento gerou-se com base num post mal interpretado e que a rapariga até tem alguma coisa de interessante a vaguear pelo cérebro.
Embirrações
Há pessoas que por mais que cresçam vão continuar a ser adolescentes com uma noção irreal da vida. Vão continuar a encarar as coisas da mesma maneira e a viver da mesma forma inconsequente. Enganam-se a si próprios, pensando que por lerem livros para adultos e até se interessando por alguns eventos culturais de gente crescida são maduros. Mentira! E isso vê-se depois no sumo de tudo isto: por mais filmes bons que vejam, por mais livros que leiam, por mais exposições que vejam continuam com o mesmo discurso sem conteúdo. As conversas sobre estas mesmas coisas de gente crescida, que consomem, são tão infantis que desmascara logo estes falsos adultos trintões.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Paul McCartney - We all stand together video
Era isto que eu estava a dançar em Maio de 1987 , momento eternizado pela fotografia incluída há dois posts atrás.
Simplificação e desburocratização
Tanto se fala da simplificação de procedimentos e de desburocratização da administração pública que até encanta!
Dêem-me só um minuto que vou ali fora rir até rebentar.
Então porque é que se regista em livros de papel a informação que é inserida num sistema informático e que previamente já estava em papel?
Resumindo:
Primeiro estádio - pilhas de papel com informação dispersa não integrada.
Objectivo - Integrar a informação através da sua inserção num sistema que diminua as quantidades de papel e burocracia e que permita a integração e articulação de toda a informação
Estadio final - Temos o papel na mesma, o sistema e mais papel usado para registar os registos, que estavam registados em papel e que agopra também estão registados no sistema.
Entendido? Simples? Será esta a simplificação de que se fala?
Dêem-me só um minuto que vou ali fora rir até rebentar.
Então porque é que se regista em livros de papel a informação que é inserida num sistema informático e que previamente já estava em papel?
Resumindo:
Primeiro estádio - pilhas de papel com informação dispersa não integrada.
Objectivo - Integrar a informação através da sua inserção num sistema que diminua as quantidades de papel e burocracia e que permita a integração e articulação de toda a informação
Estadio final - Temos o papel na mesma, o sistema e mais papel usado para registar os registos, que estavam registados em papel e que agopra também estão registados no sistema.
Entendido? Simples? Será esta a simplificação de que se fala?
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Há muito, muito tempo...
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Clima
Moro numa terra que é ideal para pessoas como eu passarem o verão: mesmo que esteja um calor abrasador por todo o país, aqui estará sempre uma brisa fresca. Mas como nada é perfeito, também enquanto em todo o lado está bom para ir para a praia, aqui há grande (digo grandíssima) probabilidade de estar nevoeiro.
Estou num sitio de brandos costumes, tão brandos como o clima: o inverno nunca é frio e o Verão nunca é quente. É tudo em quantidades pequenas: pouco frio e pouco calor.
Há Verões que tenho a sensação que estes me passam ao lado.
Mas enquanto toda a costa tem verão quente, nós temos as mais belas praias!
Estou num sitio de brandos costumes, tão brandos como o clima: o inverno nunca é frio e o Verão nunca é quente. É tudo em quantidades pequenas: pouco frio e pouco calor.
Há Verões que tenho a sensação que estes me passam ao lado.
Mas enquanto toda a costa tem verão quente, nós temos as mais belas praias!
terça-feira, 10 de julho de 2007
Finalista
Amanhã é a festa dos finalistas do Jardim de Infância. O Tiago termina o ensino pré-escolar. Contrariamente à opinião que tenho sobre a ridicularidade de festejar como formatura estádios intermédios da escolaridade, entendo este como um caso especial. Festeja-se, mais do que a saída da pré-escola, o ingresso na vida escolar.
Tudo o que aprenderam até esta fase, desde a creche (1 e 2 anos) até ao Jardim-de-Infância (3 - 5 anos), foi uma excelente base para aprenderem a conviver, a ter regras e, sobretudo, aprenderem a aprender.
Mas, efectivamente, agora é que vai começar o percurso escolar. Vai ser um longo caminho de aprendizagem. Espero que o Tiago herde da mãe e da avó Nela o gosto por aprender.
Espero também que mantenha a curiosidade pelo conhecimento que hoje tem, e que o leva a querer saber sempre mais e, por outro lado, a escola contribua para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio que já demonstra e fomente o espírito critico típico desta criança tão curiosa que por tantas vezes se manifesta mais filosofo que os filósofos.
Bem hajam todos aqueles que ensinam com vocação e que fazem todos os dias as crianças de hoje melhores adultos amanhã: pessoas capazes e contribuintes de valor para a comunidade, através do conhecimento e da aprendizagem pelos primeiros proporcionada.
Tudo o que aprenderam até esta fase, desde a creche (1 e 2 anos) até ao Jardim-de-Infância (3 - 5 anos), foi uma excelente base para aprenderem a conviver, a ter regras e, sobretudo, aprenderem a aprender.
Mas, efectivamente, agora é que vai começar o percurso escolar. Vai ser um longo caminho de aprendizagem. Espero que o Tiago herde da mãe e da avó Nela o gosto por aprender.
Espero também que mantenha a curiosidade pelo conhecimento que hoje tem, e que o leva a querer saber sempre mais e, por outro lado, a escola contribua para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio que já demonstra e fomente o espírito critico típico desta criança tão curiosa que por tantas vezes se manifesta mais filosofo que os filósofos.
Bem hajam todos aqueles que ensinam com vocação e que fazem todos os dias as crianças de hoje melhores adultos amanhã: pessoas capazes e contribuintes de valor para a comunidade, através do conhecimento e da aprendizagem pelos primeiros proporcionada.
Shrek
Mais uma vez o Tiago provou ser o cinéfilo da família. Primeiro porque para ele ir ao cinema já é só por si uma festa e depois porque além de se portar lindamente vive os filmes com grande intensidade.
Ontem fomos finalmente ver Shrek - O terceiro. Tiago adorou o filme. A Marta e o cinema não ligam muito bem, diz que o som estava muito alto e que lhe fazia doer os ouvidos.
Eu gostei do filme. A historia já não tem o efeito novidade como nos primeiros pois já nos habituámos ao género, mas não é por isso inferior aos outros dois. Para além de tudo o resto as personagens são muito boas e muito bem exploradas. Aquele trio burro/shrek/gato valem o filme.
Não posso de deixar de realçar a excelente dobragem portuguesa, muito boa, tanto a nível de texto (contextualizado na nossa realidade e com expressões muito nossas, não perdendo o sentido do original) como de vozes. Parabéns!
Ontem fomos finalmente ver Shrek - O terceiro. Tiago adorou o filme. A Marta e o cinema não ligam muito bem, diz que o som estava muito alto e que lhe fazia doer os ouvidos.
Eu gostei do filme. A historia já não tem o efeito novidade como nos primeiros pois já nos habituámos ao género, mas não é por isso inferior aos outros dois. Para além de tudo o resto as personagens são muito boas e muito bem exploradas. Aquele trio burro/shrek/gato valem o filme.
Não posso de deixar de realçar a excelente dobragem portuguesa, muito boa, tanto a nível de texto (contextualizado na nossa realidade e com expressões muito nossas, não perdendo o sentido do original) como de vozes. Parabéns!
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Casamento: sim ou não?
Casamento religioso para os crentes e só civil para os restantes. O que têm em comum os crentes e não crentes é o casamento civil.
Existem outros tipos de relações que podem ser apelidadas de casamento, de concubinato...mas, efectivamente, na nossa sociedade civil só existe uma tipo de contrato de casamento: o que é celebrado de acordo com a lei da república portuguesa, todos os outros são meros acordos de damas e cavalheiros, celebrados por boca.
Acho que todos devemos ser livres de viver o amor e a forma viver com a pessoa amada (ou não) como quisermos. No entanto, não posso de deixar de achar um contra censo casais quererem viver à margem da sociedade onde se inserem, não oficializando os seus compromissos conjugais, mas já lhes interessar estar enquadrados nesta mesma sociedade para reclamar os direitos conferidos pelo contrato que eles próprios se recusam a legalizar.
Se é para viver de uma forma diferente, então que vivam, têm essa liberdade, mas então vivam-na na sua plenitude e não só para o que dá jeito.
Existem outros tipos de relações que podem ser apelidadas de casamento, de concubinato...mas, efectivamente, na nossa sociedade civil só existe uma tipo de contrato de casamento: o que é celebrado de acordo com a lei da república portuguesa, todos os outros são meros acordos de damas e cavalheiros, celebrados por boca.
Acho que todos devemos ser livres de viver o amor e a forma viver com a pessoa amada (ou não) como quisermos. No entanto, não posso de deixar de achar um contra censo casais quererem viver à margem da sociedade onde se inserem, não oficializando os seus compromissos conjugais, mas já lhes interessar estar enquadrados nesta mesma sociedade para reclamar os direitos conferidos pelo contrato que eles próprios se recusam a legalizar.
Se é para viver de uma forma diferente, então que vivam, têm essa liberdade, mas então vivam-na na sua plenitude e não só para o que dá jeito.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Ser mãe ou não ser mãe...
Ainda a propósito do último post: este será mais facilmente entendido por Mães a sério e não por aquelas mulheres híbridas que têm filhos porque fica bem, ou porque assim deve ser a imagem da família feliz. Infelizmente há muitas mulheres que sem qualquer vocação para a maternidade, têm filhos por uma questão de imagem.
Sou mãe, gosto muito de o ser, não concebo a minha vida sem a maternidade e acho que seria incompleta sem ela na minha vida, mas admiro muito as mulheres que não tendo essa vocação optem por não ter filhos. É um acto de coragem numa sociedade tão preconceituosa que não encaixa muito bem a ideia de uma mulher a partir de determinada idade com vida conjugal normal e saúde/fértil não ter filhos. Pois bem, se todas as mulheres que não têm aptidão para tal tivessem coragem para não ter filhos, haveria crianças mais felizes uma sociedade menos frustrada.
Também há quem nunca quisesse ter filhos e ao tê-los, sem serem programados, encontre dentro de si uma maternidade que nunca pensara possuir. Mas infelizmente ainda há mães e mãezinhas...
Sou mãe, gosto muito de o ser, não concebo a minha vida sem a maternidade e acho que seria incompleta sem ela na minha vida, mas admiro muito as mulheres que não tendo essa vocação optem por não ter filhos. É um acto de coragem numa sociedade tão preconceituosa que não encaixa muito bem a ideia de uma mulher a partir de determinada idade com vida conjugal normal e saúde/fértil não ter filhos. Pois bem, se todas as mulheres que não têm aptidão para tal tivessem coragem para não ter filhos, haveria crianças mais felizes uma sociedade menos frustrada.
Também há quem nunca quisesse ter filhos e ao tê-los, sem serem programados, encontre dentro de si uma maternidade que nunca pensara possuir. Mas infelizmente ainda há mães e mãezinhas...
Ser mãe é natural
Sempre fui muito descontraída na forma de tratar dos meus filhos, a todos os níveis. Desde recém nascidos ( o Tiago era bem pequenino: 2,500kg e 46,5cm) sempre tratei deles de uma forma muito prática e natural. Ao fim e ao cabo uma mãe tratar de um filho é efectivamente uma tarefa natural e inata. O acto de amamentar está incluído nestas tarefas ou senão é a principal, pelo menos nos primeiros meses.
Amamentar um bebé é das relações mais intimas, vinculativas e mais lindas entre a mãe e o filho.
Como disse de inicio, sempre tratei dos meus filhos de uma forma natural e como tal sempre dei mama sem qualquer problema em qualquer lado onde os meus filhos estivessem com fome. Apesar de ser um pouco envergonhada no que diz respeito a mostrar algumas partes do meu corpo, nunca encarei o acto de amamentação como uma exposição dessas partes do corpo.
Cheguei a estar à mesa a comer segurando o garfo com uma mão e com a outra o bebé enquanto este mamava - afinal não era só eu que tinha direito a estar a encher a barriga, e nada mais agradável que a família toda reunida a degustar de uma bela refeição.
Entendo que haja mães que não têm esta descontracção de dar mama em qualquer parte principalmente em locais públicos, mas ontem vi uma cena que me fez realmente impressão: Um bebé de menos de um mês a chorar com fome e a mãe a conversar descansada com amigos. Finalmente, depois de lhe pegar ao colo pôs-lhe a chucha e abanou-o para o acalmar porque não lhe iria dar mama ali, iria ainda para carro e conduzir até um local mais isolado para então alimentar o bebé.
Eu sei que cada pessoa é diferente e cada mãe lida com o seu filho como entender, mas não posso deixar de achar anti natural uma mãe ver um filho a chorar compulsivamente com fome e tendo ali à mão o peito cheio de leite não o alimente de imediato.
Quando chegava a hora dos meus filhos mamarem eu sentia logo no peito, e quando me aproximava deles então... parece que há uma química entre a produção de leite da progenitora e a proximidade da cria. Isto porque no fundo somos todos animais mamíferos.
Não posso esquecer o retrato daquele bebé ao colo da mãe a sentir o cheiro do seu leite e não poder comer porque não era o local certo e este seria só encontrado dentro de uma bom quarto de hora.
Das coisas que mais sinto saudades do tempo de gestação e de quando os meus filhotes eram bebés, é senti-los a mexer na barriga e dar de mamar.
Mães que me leêm não tenham vergonha de serem naturais, de serem mães dos vossos filhos no sentido primitivo do termo, todos os actos inerentes a esta tarefa não devem ser motivo de vergonha. É o laço mais lindo que existe entre dois seres de qualquer especie, e nós não somos excepção. Gozem o privilégio que têm de serem mães!
Amamentar um bebé é das relações mais intimas, vinculativas e mais lindas entre a mãe e o filho.
Como disse de inicio, sempre tratei dos meus filhos de uma forma natural e como tal sempre dei mama sem qualquer problema em qualquer lado onde os meus filhos estivessem com fome. Apesar de ser um pouco envergonhada no que diz respeito a mostrar algumas partes do meu corpo, nunca encarei o acto de amamentação como uma exposição dessas partes do corpo.
Cheguei a estar à mesa a comer segurando o garfo com uma mão e com a outra o bebé enquanto este mamava - afinal não era só eu que tinha direito a estar a encher a barriga, e nada mais agradável que a família toda reunida a degustar de uma bela refeição.
Entendo que haja mães que não têm esta descontracção de dar mama em qualquer parte principalmente em locais públicos, mas ontem vi uma cena que me fez realmente impressão: Um bebé de menos de um mês a chorar com fome e a mãe a conversar descansada com amigos. Finalmente, depois de lhe pegar ao colo pôs-lhe a chucha e abanou-o para o acalmar porque não lhe iria dar mama ali, iria ainda para carro e conduzir até um local mais isolado para então alimentar o bebé.
Eu sei que cada pessoa é diferente e cada mãe lida com o seu filho como entender, mas não posso deixar de achar anti natural uma mãe ver um filho a chorar compulsivamente com fome e tendo ali à mão o peito cheio de leite não o alimente de imediato.
Quando chegava a hora dos meus filhos mamarem eu sentia logo no peito, e quando me aproximava deles então... parece que há uma química entre a produção de leite da progenitora e a proximidade da cria. Isto porque no fundo somos todos animais mamíferos.
Não posso esquecer o retrato daquele bebé ao colo da mãe a sentir o cheiro do seu leite e não poder comer porque não era o local certo e este seria só encontrado dentro de uma bom quarto de hora.
Das coisas que mais sinto saudades do tempo de gestação e de quando os meus filhotes eram bebés, é senti-los a mexer na barriga e dar de mamar.
Mães que me leêm não tenham vergonha de serem naturais, de serem mães dos vossos filhos no sentido primitivo do termo, todos os actos inerentes a esta tarefa não devem ser motivo de vergonha. É o laço mais lindo que existe entre dois seres de qualquer especie, e nós não somos excepção. Gozem o privilégio que têm de serem mães!
Relaxar
quinta-feira, 5 de julho de 2007
esperança
Razão
Ah! Não me diga que concorda comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado.
Oscar Wildequarta-feira, 4 de julho de 2007
Até que enfim!
(Hoje 8:00 da manhã)
- Mãe, ainda não percebi muito bem o que são tripas.
Ora, até que enfim uma pergunta fácil! Esta eu sei, e é fácil de explicar.
- Mãe, ainda não percebi muito bem o que são tripas.
Ora, até que enfim uma pergunta fácil! Esta eu sei, e é fácil de explicar.
Vingança? Dá-lhe Gás!
O Tiago pediu-me a musica do Diogo, ao que lhe perguntei qual música e de qual Diogo.
- Qual Diogo, qual Diogo. Então, o Diogo!
- Mas qual? Da tua escola? E que música é?
- Mã-ãe, o Di-o-go, do DÁ-LHE GÁÁÁS!
Já nem me lembrava deste programa, mas agora recordo que o Tiago era espectador assíduo e gostava imenso do Diogo Morgado. Mas o certo é que continuava sem saber que música seria, o rapaz nem canta. Até que o Tiago esclareceu qualquer dúvida:
- Aquela assim: Eu estou aqui p'ra te dizer, eu estou aqui p'ra te "moraaaaar"....
Pois, era a dos maninhos anjos. E pronto, fiz a asneira de lhe arranjar a dita e agora não tenho outro remédio se não ouvir todas as manhãs a caminho da escola.
(Ainda estou para saber como é que o puto conhece esta música como sendo de uma novela que ele não vê, até porque à hora que dá ele já está no 5º sono)
- Qual Diogo, qual Diogo. Então, o Diogo!
- Mas qual? Da tua escola? E que música é?
- Mã-ãe, o Di-o-go, do DÁ-LHE GÁÁÁS!
Já nem me lembrava deste programa, mas agora recordo que o Tiago era espectador assíduo e gostava imenso do Diogo Morgado. Mas o certo é que continuava sem saber que música seria, o rapaz nem canta. Até que o Tiago esclareceu qualquer dúvida:
- Aquela assim: Eu estou aqui p'ra te dizer, eu estou aqui p'ra te "moraaaaar"....
Pois, era a dos maninhos anjos. E pronto, fiz a asneira de lhe arranjar a dita e agora não tenho outro remédio se não ouvir todas as manhãs a caminho da escola.
(Ainda estou para saber como é que o puto conhece esta música como sendo de uma novela que ele não vê, até porque à hora que dá ele já está no 5º sono)
terça-feira, 3 de julho de 2007
Metade
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Manter a forma (ou tentar chegar a ela)
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